|
sexta-feira, 24 de junho de 2011
De Olho no Futuro
Marcha para Jesus
|
terça-feira, 14 de junho de 2011
A CARPINTARIA
Contam que na carpintaria houve uma estranha assembléia. Foi uma reunião de ferramentas para acertar suas diferenças. Um martelo exerceu a preesidência, mas os participantes lhe natificaram que teria de renunciar.
Qual seria a causa? Fazia demasiado barulho; e além do mais, passava todo o tempo golpeando. O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulsso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atrito.
A lixa aceitou, com a condição de que se expulsasse o metro que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fora o único perfeito.
Nesse momento entrou a carpinteiro, juntou o material e iniciou o seu trabalho. Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso. Finalmente a rústica madeira se converteu num fino móvel.
Quando a carpintaria ficou novamente em silêncio, a assembléia reativou a discussão. Foi então que o serrote tomou a palavra e disse: " Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha com nossas qualidades, com nossos pontos valiosos. Assim não pensemos em nossos pontos fracos, e concentremo-nos em nossos pontos fortes".
A assembleia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limar e afinar aspereza, e o metro era preciso e exato.
Sentiram-se então como uma equipe capaz capaz de produzir móveis de qualidade.
Sentiram alegria pela oportunidade de trabalhar juntos. Ocorre o mesmo com os seres humanos. Basta observar e comprovar.
Quando uma pessoa busca defeitos na outra, a situação torna-se tensa e negativa; ao contrário quando se busca com sinceridade os pontos fortes dos outros, florescem as melhores conquistas humanas. É fácil encontrar defeitos, qualquer um pode fazê-lo.
Mas, encontrar qualidades...isto é para os sábios.
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Cerca de 50 mil pessoas se reuniram em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, para protestar contra o PLC 122, projeto de lei que criminaliza qualquer ação, opinião ou crítica que venha a ser interpretada como discriminação ou preconceito quanto ao homossexualismo no Brasil. Essa manifestação pacífica, organizada pelo pastor Silas Malafaia, culminou com a entrega ao presidente do Senado, José Sarney, de mais de 1 milhão de assinaturas de repúdio ao projeto.
Evangélicos, católicos e parlamentares se uniram nessa luta a favor da família e da liberdade de expressão. Afinal, a ementa prevê, dentre tantos outros pontos críticos, que, se um pastor, um padre ou um diretor de escola, por questões de princípios éticos, morais e institucionais, não quiser que haja manifestações de afetividade no pátio da igreja ou da escola, poderá ser processado e ir para a cadeia.
Além disso, apresenta como crime, no artigo 16, parágrafo 5ª, a prática de qualquer tipo de ação violenta, constrangedora, intimidatória ou vexatória, de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica. “Aqui está o ápice do absurdo: o que é uma ação constrangedora, intimidatória, de ordem moral, ética, filosófica e psicológica? Com esse parágrafo 5º, a Bíblia pode virar um livro rotulado como “homofóbico”, pois qualquer homossexual poderá alegar que se sente constrangido ou intimidado pelos textos da Bíblia que condenam a prática homossexual”, explicou o pastor Silas.
Caravanas de diversas cidades brasileiras participaram dessa "marcha da família", como a própria imprensa denominou o protesto pacífico. Ao receber as 1.053.293 assinaturas contra o projeto, José Sarney, ponderou: “Com certeza levaremos em consideração essa manifestação expressiva”.
ENCONTRO DE LÍDERES E PARLAMENTARES EVANGÉLICOS
Na parte da manhã do dia 1º de junho, o Plenário Petrônio Portela, do Senado Federal, sediou o Encontro Nacional de Líderes e Parlamentares Evangélicos do Brasil. Na ocasião, diversos deputados, senadores e líderes religiosos discutiram sobre o PLC 122.
Desde que o projeto foi desarquivado pela senadora Marta Suplicy, evangélicos e católicos têm se manifestado contra o PLC 122, visto que este proibe a liberdade de expressão e religiosa. Por causa disso, muitos tem caracterizado essa reação como homofobia. Mas, durante o encontro de ontem, os parlamentares esclareceram mais uma vez para a imprensa que não se trata de homofobia nem discriminação, e sim de direito à crítica e opinião. "Não somos preconceituosos e intolerantes. Sabemos viver com as diferenças. Tanto que o povo brasileiro é constituído por diversas etnias. O fato é que não concordamos com o comportamento de alguns, mas amamos todos", explicou o presidente da Frente Parlamentar Evangélica, João Campos.
Já o senador Magno Malta, um dos principais ativistas contra o PL 122, ressaltou que o respeito é devido, independente da opção sexual. "O homossexual é um cidadão; trabalha, paga seus impostos, tem seus direitos. Precisamos respeitá-los. Mas não podemos aceitar leis que venham cercear a família brasileira. Estamos aqui para cumprir nosso papel. E o nosso papel é ser a favor da família brasileira."
Para encerrar o evento, o pastor Silas Malafaia falou sobre a repercussão desse movimento a favor da família e da liberdade de expressão. "O que está acontecendo não é meu trabalho, mas do povo de Deus, que compreendeu que não vivemos isolados nessa terra e despertou-se para o exercício da cidadania. Isso significa que não teremos unanimidade, mas divergências."
Assinar:
Postagens (Atom)